Quando uma rapariga entra no WC masculino
Caríssimos,
Na semana passada falei-vos de uma ideia que tive enquanto estava na casa de banho. Já foram muitas não é? Estou a falar da que vos mostrava a minha fantasia de entrar num WC feminino!
Fantasia vá... pesadelo...
Pois bem...
Acontece que mal escrevi esse post, ficou claro para mim que teria de fazer a versão oposta. Até para percebermos e medirmos algumas diferenças entre os sexos, seja em questões de hospitalidade, pânico, amizade ou até mesmo companheirismo!
Se vos comparei a batgirls famintas! Hoje chegou a vez dos rapazes serem comparados também, mas já lá vamos.
Como conheço o comportamento em grupo dos machos num WC, peço que se coloquem neste momento nos olhos de uma rapariga que abre a porta, em slow motion, do WC masculino:
A porta vai abrindo lentamente e ao contrário do esperado, até ao momento, ninguém reparou que estava alguém ali à porta, nem muito menos que de uma rapariga se tratava! A porta continua a abrir e nada. As três pessoas lá dentro continuam na sua, ora a lavar as mãos ou a pentear, ou até mesmo no acto mais higiénico masculino, o acto de sacudir.
Assim que a porta bate na parede...
o primeiro rapaz dá logo sinal:
O rapaz pára e foca de imediato a rapariga. A rapariga até dá um salto atrás! Percebe que foi vista.
O rapaz continua a olhar para ela. No entanto parece ter ficado numa espécie de transe! Deixou de fazer o que estava a fazer e ficou simplesmente imóvel de olhos focados nela! Os outros machos reparam neste comportamento anormal e apercebem-se que algo está errado! Vão aparecendo que nem pipocas a saltar! De vários cantos! Afinal não eram só 3!
A casa de banho começa a encher-se cada vez mais! Um atrás do outro! Aparecem de cada canto, a rapariga não sabe o que fazer! Inclusivamente os que estavam mais ocupados e de costas para a porta estão agora de olhos bem postos nela:
A rapariga meio atrapalhada tenta ignorar todo aquele comportamento colectivo e decide avançar, dá um passo... dá dois... olhando sempre em frente para não fazer eye contact com nenhum deles.. eis que quando finalmente olha, já não eram 2, ou 5 ou 7!!
O WC tinha enchido completamente!
A rapariga assustada tenta ignorar aquele exército de machos imóveis e mudos e chega finalmente ao rolo de papel higiénico que ia mudar. Tenta despachar-se o mais rápido que consegue, e da mesma forma que começa, acaba! Corre rapidamente para a saída e quando chega à porta, numa última vez, meio sem querer, olha para trás:
Continuam em grupo numa espécie de transe colectivo, imóveis, mudos, apenas com o olhar na direcção dela.
Ela fecha a porta. Respira fundo...está a salvo.
E lá dentro?
Lá dentro? Volta finalmente tudo ao normal... As suricatas desaparecem dando lugar novamente a humanos, volta-se a pentear, volta-se a lavar as mãos, volta-se a sacudir...
P.A.