Cuidado com aquelas senhoras que passeiam os cães
Como já aqui disse algumas vezes, o meu "transporte laboral diário" resume-se a duas viagens de 15 a 20 minutos a pé.
A ideia deste post não é irritar-vos com esta informação. Nem deprimir-vos pela hora de ponta que apanham diariamente. Nem mesmo ser aquele puto estúpido do 8º ano com aquela cara que só dá vontade de bater.
Mas eu lembro-me bem da minha professora de português. Principalmente porque quando gritava, também cuspia, por isso lembro-me bem de limpar várias vezes a cara quando ela me disse uma vez que tinha de dar sempre um contexto primeiro quando escrevia.
Uma introdução fica sempre bem.
Stora Cremilde, aqui estou eu hoje a evitar o seu sistema de rega.
Bom, contexto feito, vamos lá ao "desenvolvimento" [já estou a deixar a stora emocionada] :
Na ida matinal, não me deparo com o problema de hoje, mas no regresso a casa, principalmente quando me atraso um pouco mais, é frequente ter de fintar alguns seres cabeludos, pequenos e fofos e também os seus cães.
Falo naturalmente das donas que passeiam os seus cães, ou se preferirem, o tinder dos pobres.
Não sei se é por ter um gato, mas já travei conhecimento com mais raparigas por esta via do que onde trabalho há já uns anitos. [Sim sou informático.] Deve ser o cheiro ao meu gato que os simpáticos [alguns] cães apreciam e resolvem aproximar-se de mim. Eu como gosto dos ditos, estudo a posição deles, qual encantador de cães e se o parecer for positivo lá recebem um mimo de prenda. E, tal como no tinder, também dá para meter conversa com a dona se se der aquele match.
Na semana passada voltou a repetir-se. Surgiu uma rapariga com o seu cão que nunca tinha visto naquela rota de necessidades caninas.
Como a aproximação do seu canino foi brusca e meio a rosnar, talvez por isso, antes de dar o mimo, algo me tenha feito falar:
"Não me vai devorar, pois não?"
Dona: "Não, eu não! "
E foi aí que finalmente percebi o significado daquela cara de "Maluco do riso" para a câmera, no final de cada piada.
(imagem)
P.A