Um acordar... temático
Caríssimos,
Hoje voltei a acordar com a música do Senhor Manuel, o do berbequim, aquele das obras do prédio ao lado, que vos falei aqui.
Mas hoje foi diferente.
Primeiro, uma luz intensa no quarto. Que será isto?
O gato engoliu a lanterna?
Lá está o Paulo Portas a sorrir outra vez?
Não. Foi o Sol que no meio deste nevoeiro todo resolveu aparecer. Nem haveria problema, se não fosse o facto de me ter deitado ontem em modo zombie e ter deixado a janela por fechar. O Sol esse, claro, aproveitou a deixa. Sempre gostou de ser a estrela...
Voltando ao P.A.
Estou eu colado à cama com aquela luz e nevoeiro no quarto, acordado, mas ao mesmo tempo não acordado, até que percebo que a única solução é invocar todas as forças que possuo para resolver o problema. Levanto-me, de pestana cerrada, e às três pancadas lá fecho finalmente a janela. Já não há estrela a brilhar para ninguém. Feito.
Regresso à cama. A pestana continua fechada. Nem sei se demorou muito tempo ou não, só sei que acordei logo a seguir com um pingo de baba na almofada e ao som do Senhor Manuel! Só que hoje a música era diferente, muito mais completa. Hoje, além do berbequim, tinha mais dois colegas o Gaspar do martelo e o Baltazar do serrote e não foi em playback que trabalharam...
E pronto foi aí que me lembrei que hoje era Dia de Reis e tudo fez sentido.
O problema é que aqui ao menino P.A só ofereceram barulho...
Enfim, pobre só reclama mesmo.
P.A.