Alerta para aqueles senhores, sem sentimentos, que andam aflitos na rua
Meus amigos!
E aqui peço às meninas para tentarem imaginar a aflição masculina alheia.
Meus amigos! Imaginem que vão na rua confortáveis com a vossa vida depois de uma noite bem passada, regada e saboreada. Vão a caminho de casa, exactamente a meio do caminho. A pé...
Eis que, inesperadamente, são atingidos pelo cupido da urina!
O primeiro canto! A primeira parede! O primeiro beco! Ficam prontamente apaixonados.
Ainda tentam suster a respiração para ganharem uns minutos, mas em vão.
Ainda tentam resistir a todo aquele magnetismo animal entre vós e aquela parede sexy, mas em vão.
A poligamia urinária ainda é tolerável pela sociedade em momentos de aflição. Um homem não tem que urinar sempre a mesma parede.
Aconteceu.
A culpa não foi tua. Foi minha. Dizem.
Recuam e seguem a vossa vida. No fundo, só querem que ninguém saiba. Se for bem feito, fica só entre vocês e a parede.
Se não, pena de quem tiver de lidar com uma parede rejeitada que acorda sozinha no beco, no outro dia de manhã.
E pronto acabaria aqui a história.
Agora já não.
As paredes tornaram-se vingativas...
"Algumas paredes da freguesia da Penha de França, em Lisboa, repelem a urina daqueles que se "enganem" no urinol. A junta identificou “diversos pontos críticos” da freguesia onde colocou um revestimento que faz com que os líquidos sejam "devolvidos" a quem usa as paredes como casa de banho." - notícia completa aqui
E assim se quebra o clima...
P.A.